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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Entenda a tecnologia por trás do 4G

AUTOR: Leonardo  Pereira

A essa altura, você provavelmente já sabe que o Brasil trabalha para implantar a telefonia de quarta geração. Na última segunda-feira, 17, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações)  homologou a licitação das faixas de frequência que serão usadas pelo 4G e as que levarão banda larga a áreas rurais. Mas, afinal, o que é uma frequência? E o que o 4G tem a ver com o fim da TV analógica?

Televisões, rádios, telefones móveis, redes sem fio e outros tipos de comunicação dependem de ondas eletromagnéticas para funcionar. A vibração das ondas, dos espectros eletromagnéticos, é definida em uma unidade chamada hertz (Hz), e isso tudo é controlado pela Anatel, que é responsável pela distribuição das faixas.

No Brasil, a TV analógica funciona em 700 megahertz (MHz), frequência que em países como Estados Unidos é usada pelo 4G. Aqui, a quarta geração ficará, inicialmente, na faixa entre 2.500 MHz (ou 2,5 GHz) e 2.690 MHz, mas isso pode não ser bom em termos de qualidade de serviço.

"Quanto mais alta a frequência, maiores são as perdas de propagação, as ondas têm mais dificuldade para penetrar em edifícios ou viajar para mais longe", explica Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco. "Se a frequência é mais alta, as células são menores, então a frequência menor tem menos perda de propagação."

Essa é uma das razões pelas quais as operadoras queriam operar o 4G nos 700 MHz, mas a faixa só será liberada em 2016, quando os canais abertos migrarão de vez para o sinal digital, desligando a TV analógica. Então pode ser que o 4G funcione em duas faixas diferentes, futuramente.

"Enquanto não está livre, utiliza-se outras faixas, entre elas a de 2,5 GHz. Não dá pra trocar o sinal da TV pelo da telefonia, até porque há milhões de TVs com receptores, vai desligar todos? Não há alternativa, tem de esperar a TV digital se difundir", comenta Tude.

Nosso país não está sozinho nessa faixa, pois Rússia, Áustria, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Alemanha, Hong Kong, Noruega, Arábia Saudita, Cingapura e Suíça também adotaram esse padrão. Além disso, boa parte dos celulares feitos na China - um dos grandes mercados da atualidade - usa as mesmas técnicas de transmissão de dados que o Brasil.

Por aqui é usada tecnologia FDD (frequency-division duplexing, ou duplexação por divisão em frequência), o que significa que a transmissão de voz (ou dados) é separada em duas faixas, uma que vai do aparelho à torre, outra da torre ao aparelho. Em outros países o padrão é o TDD (time-division duplexing, ou duplexação por divisão de tempo); neste caso só há uma faixa para envio e recebimento, mas isso acontece tão rapidamente que não há interrupção na transmissão. Os smartphones feitos pelos chineses, então, possivelmente funcionarão com a rede de quarta geração brasileira, conforme explicado na homepage do Olhar Digital (veja a reportagem).

PromonLogicalis abre 50 vagas de estágio



A integradora de soluções de tecnologia            da informação e comunicação (TIC) PromonLogicalis abriu   as  inscrições  para 50 vagas de estágio.
Podem participar os estudantes dos últimos anos dos cursos de engenharia elétrica, engenharia da computação, engenharia em telecomunicações, ciência da computação, sistemas da informação, análise de sistemas, administração de empresas, economia, ciências contábeis e psicologia.

A empresa também aceitará os dados pessoais dos alunos de cursos técnicos em informática, telecomunicações, redes, eletroeletrônica e sistemas.

A PromonLogicalis oferece para estas vagas uma bolsa-auxílio, assistências médica e odontológica, vale-refeição e reembolso de academia.
As oportunidades estão abertas também a portadores de necessidades especiais e o currículo deve ser cadastrado no site oficial da empresa.


terça-feira, 24 de julho de 2012

BOLHA DOS ANOS 2000


No fim dos anos 90, a internet passou a ser reconhecida pelo mundo como um meio de comunicação sem fronteiras, eficiente e que poderia gerar enormes vantagens competitivas e abrir muitas oportunidade para as empresas. Que a internet é formidável, não há dúvidas; o problema que ocorreu nesta época foi a supervalorização deste meio de comunicação, gerando uma falsa idéia de que o mesmo seria um instrumento que poderia gerar uma quantidade de lucros ilimitada.
Por volta de 1999 começou, de fato, a migração das empresas para o âmbito virtual. Na época, as pessoas acreditavam que o fato de uma empresa ter um website, além de significar status e criar uma imagem mais moderna da mesma, era um passo revolucionário para o novo milênio. Assim, empresas, ONGs e outros tipos de organizações passaram a ter seus próprios espaços na grande rede.
Os recursos que eram destinados a outros setores foram redirecionados para o desenvolvimento de softwares, ferramentas e websites na internet. A questão do e-comerce trazia a imagem de um futuro de lucros absurdos. Um dos maiores símbolos desta febre foi a criação da Nasdaq, uma nova bolsa de valores voltada exclusivamente para a área de tecnologia. Também podemos citar a criação de grandes corporações, como no caso da reunião da America On Line (AOL) e Time-Warner, uma óbvia consequência do momento. Com tudo isso, os preços das ações das empresas “pontocom” explodiram positivamente.
Alguma hora a "bolha" iria estourar. Quando o mundo viu que a internet não era essa fonte ilimitada de lucros e que suas projeções estavam totalmente equivocadas, o preço das ações de empresas que atuavam na internet, que subia constantemente, passou a cair em queda livre, provocando a falência de inúmeras corporações.
Embora o estouro da "bolha" tenha abalado o mercado da internet, grandes empresas, como Google e Yahoo, sobreviveram. Além disso, as organizações que resistiram a tal período souberam tirar proveito da situação, e com os recursos que arrecadaram nos momentos pré-bolha, mesmo diminuídos após a fase crítica, criaram produtos e serviços eficientes a ponto de as colocarem em posições de liderança.
Embora o fenômeno tenha sido sinônimo de prejuízo, a "bolha" dos anos 2000 foi importante para fazer com que a internet tomasse, nos anos seguintes, grande proporções, e de uma forma bem mais sólida. Em 1995, havia cerca de 16 milhões de pessoas on-line. Hoje são 957 milhões de internautas em todo o mundo.
Muitos críticos afirmam que estamos próximos de um estouro de uma nova "bolha". É o caso da chamada Web 2.0, baseada na inteligência coletiva. Um caso que recebe bastante atenção dos especialistas é o Facebook, um dos inúmeros sites de relacionamento presentes na rede. Em outubro de 2007, a Microsoft desembolsou US$ 240 milhões por uma participação de 1,6% no site, o que dá a um simples website um valor de mercado de cerca de US$ 15 bilhões, uma vez e meia o valor de mercado da Embraer, a terceira maior fábrica de aviões do mundo!
Realmente, os sintomas são parecidos aos que ocorreram no início do milênio: imensa onda de especulação, empresas sem modelos de negócio com amplo valor de mercado e extravagância nas negociações financeiras. Resta saber se essa nova "bolha" irá, de fato, estourar. É bom prever para minimizar os prejuízos.



Por Tiago Dantasa